2020 foi um ano desafiador: muitos setores, entre eles o food service, tiveram que se adaptar para enfrentar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Com a notícia da vacina e de medicamentos em testes contra a Covid-19, há uma onda de otimismo para o próximo ano, sobretudo no ramo da alimentação, que já possui algumas tendências.
No ano passado, muitos restaurantes passaram meses com as portas fechadas para evitar aglomerações. Com o retorno das atividades, a maioria dos negócios de alimentação teve que se adaptar às recomendações sanitárias e de distanciamento social. Não só isso, foi notada também uma alteração no tipo de alimentos escolhidos pela população.
De acordo com análises divulgadas no Estudo NutriNet Brasil, houve um aumento generalizado na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijão. Ou seja, as pessoas começaram a optar por uma alimentação saudável em detrimento aos refrigerantes, bolachas, salgadinhos, bolos prontos, pães, entre outros.
Apesar do estudo não conseguir afirmar se essa tendência de alimentação saudável será mantida após a quarentena, outras pesquisas já indicavam essa mudança de hábito do brasileiro. Uma pesquisa da Euromonitor Internacional de 2019 apontou que o Brasil subiu uma posição em relação ao ano anterior no ranking de vendas de alimentos saudáveis.
Isso significa que neste ano a alimentação saudável poderá ficar ainda mais forte. O mercado cresceu mais de 98% nos últimos anos e movimenta US$ 35 bilhões/ano no Brasil.
Dentro da alimentação saudável, existem diversos sub nichos que podem ser explorados, unidos ou separados, para maximizar as vendas e os lucros.
Descubra, abaixo, quais são as tendências para 2021.
Alimentação vegetariana e vegana
A alimentação vegetariana e vegana é uma forte tendência para 2021.
No Brasil, por exemplo, a população vegetariana quase dobrou de tamanho, representando 14% do total – ou 30 milhões de pessoas.
Ainda não há pesquisas que mostram com precisão o número de veganos no país, mas estima-se que sejam 7 milhões de pessoas que seguem esse estilo de vida.
Um estudo realizado pelo Ibope revelou que 60% dos entrevistados falaram que comprariam muito mais produtos sem origem animal se custassem a mesma coisa do que os outros.
Já o Datafolha identificou que 63% dos brasileiros adorariam comer menos carne.
Todos esses dados mostram a oportunidade de aumentar as vendas em 2021 oferecendo opções vegetarianas e veganas em cardápios, por exemplo.
Alimentação orgânica
Outra tendência que vem crescendo nos últimos anos e que deve refletir em 2021 é a alimentação orgânica.
Com um consumidor cada vez mais consciente com o meio ambiente e sua saúde, a demanda por alimentos que não levam nenhum tipo de agrotóxico em seu cultivo vai crescer.
O Conselho Brasileiro de Produção Orgânica e Sustentável (Organis) descobriu em 2019 que 19% dos entrevistados consomem algum produto orgânico – contra 15% de 2017. A pesquisa foi realizada com 1027 pessoas em 12 grandes cidades brasileiras.
É uma excelente oportunidade para desenvolver opções de pratos, doces, salgados e refeições completas com selo orgânico, surfando nesta tendência tão promissora.
Alimentação sem glúten e sem açúcar
Ainda na busca por uma alimentação equilibrada, as versões sem glúten e sem açúcar também estão entre as queridinhas de 2021.
Para fugir da farinha branca, é possível manter as receitas substituindo pela integral ou optar por alternativas ainda mais criativas, como farinha de arroz, quinoa, cevada, etc.
No caso do açúcar branco, doces podem ser preparados com adoçantes ou versões mais saudáveis como o demerara, mascavo, açúcar de coco, entre outros.
Em resumo, as principais tendências do food service em 2021 envolvem a alimentação saudável. Para garantir a qualidade, economizar recursos e aumentar a produtividade, a Engefood possui os melhores equipamentos que te ajudam a aproveitar essas tendências.
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