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Responsável por facilitar a rotina da equipe, otimizar procedimentos, padronizar processos e economizar recursos, a tecnologia 4.0 passou a ser um fator-chave para as cozinhas profissionais. O assunto foi tema do primeiro webinar Engefood, que trouxe como convidada a arquiteta especializada em projetos de varejo e cozinha profissional, Erlise Tancredi. Ela e o diretor de negócios Engefood, Alexandre Romero, conversaram sobre as vantagens do conceito de cozinha 4.0 em projetos profissionais.
A cozinha 4.0 é resultado da fusão dos conceitos estudados na área da engenharia e na área de TI (tecnologia da informação). Essa tecnologia permitiu a integração de diferentes sistemas, possibilitando o desenvolvimento de equipamentos inteligentes que são capazes de preparar alimentos em tempo recorde, favorecendo a produtividade da equipe.
Não só isso: graças à tecnologia 4.0, os projetos profissionais experimentam uma economia de espaço impressionante. Para assar, grelhar, fritar, gratinar e cozinhar, a cozinha não precisa de várias bocas de fogão. Pelo contrário, dentro do conceito de uma cozinha 4.0 o forno combinado é suficiente para realizar todas essas funções.
Em projetos profissionais, como explicou Erlise Tancredi durante o webinar, a tecnologia na cozinha proporciona ao empreendedor uma economia considerável de custos, podendo alocar espaços menores e reduzir a mão de obra.
Outra vantagem da tecnologia é a possibilidade de cadeia fria. A utilização de processos e equipamentos inteligentes, como resfriadores e ultracongeladores, possibilita o ganho em tempo de preparo, produção em escala e preservação de alimentos por até 90 dias, sem perder a qualidade. Por exemplo: é possível cozinhar e deixar os alimentos resfriando, precisando depois somente esquentá-los ou finalizá-los, mantendo o sabor e a textura.
Para Tancredi, o momento é de “democratizar o conhecimento sobre a tecnologia na cozinha.” A arquiteta reforçou que muitas empresas ainda não conhecem as vantagens ou como funciona a cozinha 4.0. Durante o webinar, o diretor de negócios da Engefood ressaltou a importância da empresa nesse processo.
“Nós temos o Centro de Treinamento e de Operações para compartilhar esse conhecimento. Não é apenas vender o equipamento, é entregar muito mais. Fazer o cliente entender que ele precisa de conhecimento e treinamento para que todo mundo ganhe”, complementou.
As empresas que optam por esse modelo de cozinha chegam a ter um aumento de produtividade de 30% e redução de aproximadamente 40% no consumo de energia. Além disso, há um ganho de segurança alimentar e redução nos gastos de recursos naturais, como água, gestão de resíduos e limpeza da cozinha.
O “novo normal”: o desafio de fazer mais e melhor por menos
Com a tecnologia, todos os processos são simplificados e padronizados, o que aumenta a assertividade e reduz as chances de criar aquele ambiente estressante entre os chefes e colaboradores de cozinha. “Existe uma crença que para trabalhar em cozinha é necessário ter uma vida estressante. Será que é necessário mesmo? Acho que investindo em tecnologia podemos reduzir essa crença”, opinou a especialista em projetos de varejo.
Além disso, Tancredi reforçou que o “novo normal”, provocado pela pandemia do coronavírus, é a oportunidade de fazer mais e melhor por menos. “Menos consumo de energia, menos funcionários, menos área”, ressaltou. “Quando implemento tecnologia, cadeia fria e o conceito de cozinha 4.0, tenho menos espaço, menos funcionários, menos estresse e uma produção mais segura”, completou.
Em resumo, quem investe em tecnologia e no conceito de cozinha 4.0 ganha produtividade, escala de produção com poucos equipamentos e mais eficiência na entrega dos pratos, com a mesma qualidade, sabor e textura, menos desperdícios e custos.
Para assistir ao webinar completo, clique aqui.
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